February 26, 2007

Sherlock Holmes e Dr.Watson

Sherlock Holmes e Dr.Watson vão acampar.
Montam a tenda e, depois de uma boa refeição e uma garrafa de vinho, deitam-se para dormir.
Algumas horas depois, Holmes acorda e diz para o seu fiel amigo:
- Meu caro Watson, olhe para cima e diga-me o que vê.
Watson responde: - Vejo milhares e milhares de estrelas...
Holmes, então, pergunta: - E o que isso significa?
Watson pondera por um minuto, depois enumera:
1. Astronomicamente, significa que há milhares e milhares de galáxias e, potencialmente, biliões de planetas.
2. Astrologicamente, observo que Saturno está em Leão e teremos um dia de sorte.
3. Temporalmente, deduzo que são aproximadamente 03h15min pela altura em que se encontra a Estrela Polar.
4. Teologicamente, posso ver que Deus é todo-poderoso e somos pequenos e insignificantes.
5. Meteorologicamente, suspeito que teremos um lindo dia.
Correcto?
Holmes fica um minuto em silêncio e diz:
- Watson, seu idiota! Significa que alguém nos roubou a tenda!!!

Moral da história: A vida é simples, nós é que a complicamos.

Via Vida-Consciência

February 20, 2007

ATELIER CriArt



Abriu em Mem Martins, propriedade deste vosso artista ( com letra pequena não vá ferir susceptibilidades).
Mais info em :http://arteedeco.blogspot.com

February 14, 2007

ÚLTIMA HORA

Enfim.... uma boa notícia para alegrar toda a gente:

Um dos nossos deputados contraiu gripe das aves... portanto, vai ter que se abater todo o bando................


LOL ! LOL ! LOL!

via amiga E.

February 12, 2007

Sismos - algumas respostas

Depois de ler isto, fiquei mais esclarecida. Caso haja um tremor de terra dos grandes (e como sabê-lo?), estando no 6º andar, talvez o melhor seja ficar em casa. Quem more nos andares mais baixos e se possa mover bem, "PARA A RUA!!"
Não esqueço o que se passou na Palestina e o Jeff aos berros em Espanhol... :) Felizmente, também nesse dia foi só um pequenino. Eu estava ao telefone com MAdrid e nem estava a ligar, convencida que era um camião a passar...

"Perguntas tremidas
Um sismo, esta semana, reavivou os temores e as dúvidas. O que fazer quando a casa (parece) que vem abaixo?
SARA SÁ / VISÃO nº 615 16 Dez. 2004
De cada vez que ocorre um tremor de terra, pensamos que o mundo vai desabar. Afinal, a ciência tem explicação para tudo. Uma construção segura e alguns cuidados durante o sismo podem fazer a diferença entre um pequeno abanão e uma experiência catastrófica. Vai-se o abalo, ficam as interrogações. Eis algumas das que costumam assomar à cabeça dos cidadãos... depois de um pouco tremidos."
As perguntas e respostas em: http://visaoonline.clix.pt/default.asp?CpContentId=36722

Tremor de terra

Segunda, 12 de Fevereiro de 2007.

Foi há cerca de 7/8 minutos.
Sinto a casa a tremer, na minha rua não passam camiões TIR mas espreito assim mesmo. A casa continua a tremer. Desligo a máquina de lavar, enfio os jeans e um camisolão (nunca me tinha vestido tão rápido na vida) e as botas Timberland. A cadela continua quieta, talvez não seja nada. A casa continua a tremer, a jarra das flores na entrada também. Bolas! Mala ao lado da porta, chaves do carro e telemóvel no bolso. Vou confirmar com a minha vizinha. Se isto continuar, piro-me pelas escadas abaixo, com a cadela ao colo vai ser lindo... Ou será melhor ficar em casa, metida debaixo da ombreira de uma das portas? Bolas! O risco aumenta morando na zona mais alta da cidade e num 6º andar. A possibilidade de chegar à rua rapidamente diminui.
Parou, mesmo antes de eu sair de casa. A vizinha sorriu abertamente e disse que sim, "foi um abanão forte", com um ar nonchalante, "aqui sentimos mais".
Desço as escadas mais tranquila mas consciente que, nesta casa, estou mais vulnerável...
Decisões: 1) passo a arranjar-me assim que me levantar, nunca se sabe quando temos que sair a correr de casa; 2) vou pedir o manual de emergências ao Felix; 3) vou mesmo viver cada dia como realmente me apetece. O futuro chegará. Ou não.

February 11, 2007

Quase...

"Ainda pior que a convicção do não, é a incerteza do talvez, é a desilusão de um quase!
É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi.
Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase amou não amou.
Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas ideias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no Outono.
Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna.
A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e na frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "bom dia", quase que sussurrados.
Sobra covardia e falta coragem até para ser feliz.
A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.
Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor.
Mas não são.
Se a virtude estivesse mesmo no meio-termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza.
O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.
Preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.
Para os erros há perdão, para os fracassos, chance, para os amores impossíveis, tempo.
De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma.
Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.
Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar.
Desconfie do destino e acredite em você.
Gaste mais horas realizando que sonhando...
Fazendo que planejando...
Vivendo que esperando...
Porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu."

Fernando Pessoa

Via Vida-Consciência

Amor vs desejo

"Nunca deixes aquilo que amas por aquilo que desejas, pois aquilo que desejas te deixará pelo que ama.."

February 10, 2007

Texto da Rita Ferro Rodrigues: Carminho & Sandra

Carminho senta-se nos bancos almofadados do BMW da mãe. Chove lá fora. Encosta o nariz ao vidro para disfarçar duas enormes lágrimas que lhe rolam pela face. A mãe conduz o carro e aperta-lhe ternamente a mão. Há muito trânsito na Lapa ao fim da tarde. A mãe tem um olhar triste e vago mas aperta com força a mão da filha de 18 anos. Estão juntas. A caminho de Espanha.
Sandra senta-se no banco cor-de-laranja do autocarro 22 que sai de Alcântara. Chove lá fora. Encosta o nariz ao vidro para disfarçar duas enormes lágrimas que lhe rolam pela face. A mãe está sentada ao lado dela. Encosta o guarda-chuva aos pés gelados e aperta-lhe ternamente a mão. Há muito trânsito em Alcântara ao fim da tarde. A mãe tem um olhar triste e vago mas aperta com força a mão da filha de 18 anos. Estão juntas. A caminho de casa de Uma Senhora.
O BMW e o autocarro 22 cruzam-se a subir a Avenida Infante Santo.Carminho despe-se a tremer sem nunca conseguir estancar o choro. Veste uma bata verde. Deita-se numa marquesa. É atendida por uma médica que lhe entoa palavras doces ao ouvido, enquanto lhe afaga o cabelo. Carminho sente-se a adormecer depois de respirar mais fundo o cheiro que a máscara exala. Chora enquanto dorme.
Sandra não se despe e treme muito sem conseguir estancar o choro. Nervosa, brinca com as tranças que a mãe lhe fez de manhã na tentativa de lhe recuperar a infância. A Senhora chega. A mãe entrega um envelope à Senhora. A Senhora abre-o e resmunga qualquer coisa. É altura de beber um liquido verde de sabor muito ácido. O copo está sujo, pensa Sandra. Sente–se doente e sabe que vai adormecer. Chora enquanto dorme.
Carminho acorda do seu sono induzido. Tem a mãe e a médica ao seu lado. Não sente dores no corpo mas as lágrimas não param de lhe correr cara abaixo. Sai da clínica de rosto destapado. Sabe–lhe bem o ar fresco da manhã. É tempo de regressar a casa. Quando a placa da União Europeia surge na estrada a dizer PORTUGAL, Carminho chora convulsivamente.
Sandra não acorda. E não acorda . E não acorda. A mãe geme baixinho desesperada ao seu lado. Pede à Senhora para chamar uma ambulância. A Senhora não deixa, ponha–se daqui para fora com a miúda, há uma cabine lá em baixo, livre–se de dizer a alguém que eu existo. A mãe arrasta a Sandra inanimada escada a baixo. Um vizinho, cansado, chama o 112 e a polícia. Sandra acorda no quarto 122 dias depois. As lágrimas cara abaixo. Não poderás ter mais filhos, Sandra, disse–lhe uma médica, emocionada. Sai do hospital de cara tapada, coberta por um lenço. Não sente o ar fresco da manhã. No bolso junto ao útero magoado, a intimação para se apresentar a um tribunal do seu país: Portugal. Eu voto sim. Pela Sandra e pela Carminho. Pelas suas mães e avós. Por mim. Rita Ferro Rodrigues

Via Alma Amiga

February 09, 2007

Badajoz para nascer, Portugal para morrer

Mandaram-me há pouco por mail e não resisto... mesmo tendo dito que não me ia meter abertamente nesta polémica. Mas irei votar, claro.

"Tenho ouvido ultimamente o sr. Primeiro-Ministro e o sr. Ministro da Saúde, e com eles todo o séquito que habitualmente os acompanha em coro, insistir na vergonha que é a afluência de mulheres grávidas portuguesas a Badajoz, ao que eles dizem para abortar em clínicas dessa especialidade (não sei se hei-de chamar-lhe médica, ou se ainda não estará reconhecida como tal).
Não podemos permitir a continuação de semelhante escândalo, dizem eles tremelicantes de patriótica indignação, é obrigação do Estado português assegurar a todas as cidadãs que o queiram fazer a possibilidade de abortar livremente e com todas as garantias aqui, no generoso país que é o delas.
Não sei se haverá ou não essa falada romaria abortista, desconheço o facto e não tenho acesso às fontes de informação de Suas Excelências.
Porém, o que sei de ciência certa é que ouvi não há muito tempo as mesmas vozes troçando dos atavismos anacrónicos que levavam alguns portugueses a protestar contra as medidas de Suas Excelências que obrigam as grávidas portuguesas de extensa zona do país a deslocarem-se para Badajoz a fim de ali darem à luz. Segundo explicaram então às nossas mentes obscurecidas por séculos de anti-espanholismo primário, isso de fronteiras já não é do nosso tempo. E todos os critérios de racionalidade financeira apontam para a conveniência da solução que nos arranjaram: as portuguesas que queiram ter as crianças que vão a Badajoz, que vão muito bem e serão bem atendidas. Nós não temos dinheiro para essa extravagância de sustentar maternidades deficitárias, não podemos esbanjar com esse luxo de terem os filhos em Portugal.
O que os nossos hospitais terão que garantir, isso sim, é que no caso de estarem interessadas em os abortar poderão fazê-lo por cá, sem listas de espera nem mesquinhices economicistas. Nem que tenha de formalizar-se uma via verde para as candidatas, e organizar-se uma equipa permanente só para isso em cada hospital distrital, e reservar um bloco só para essas intervenções, e destinar um reforço no orçamento para que não haja falhas.

Pode lá admitir-se que uma portuguesa tenha que ir abortar a Badajoz!"

no blog Pela Vida http://antiaborto.blogspot.com/2007/02/badajoz-para-nascer-portugal-para.html, via amigo Johnny.

February 02, 2007

"Dire warnings of rising seas, scorching heatwaves and devastating droughts have been issued in a major report on global warming.
A United Nations group of more than 2,500 experts said mankind was "likely" to be be blamed for causing irreversible damage to the planet.
Experts have warned the UK is increasingly in danger of flood disasters similar to the devastation in New Orleans caused by Hurricane Katrina.
And the phenomenon will also have a significant impact on the UK's water supply over the next 30 to 100 years, with a significant increase in severe single season droughts.
The study by the Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC) will pile more pressure on governments across the world to do more to cut greenhouse gasses and other harmful emissions as quickly as possible.
The London-based International Institute for Environment and Development said the IPCC report delivered "the most conclusive evidence yet" that human activities are causing dangerous climate change."
Institute Director Camilla Toulmin said: "It shows in stark terms that time is running out to cut greenhouse gas emissions and to help vulnerable communities prepare for the impacts ahead, some of which are already unavoidable.
"While the developing countries have contributed least to the problem, they will suffer most from effects such as rising sea levels, droughts and flooding."
She continued: "A collective failure to correct this global injustice is likely to trigger social, political, economic and environmental problems that will be felt around the world."
The report, the first of four IPCC volumes to be published this year, concentrates on the expected world impact of climate change. Later parts will set out more detail on possible remedies."

in Yahoo NEWS UK & Ireland

http://uk.news.yahoo.com/02022007/356/stark-warning-climate-change.html#